Friday, November 30, 2007

E se eu te disser que...

... Vens ter comigo agora?

Apetece-me cheirar o teu perfume.
Esta coisa de eu descobrir, por mero acaso, factos de que preferia nem ter conhecimento, tem muito que se lhe diga...

Já dizia a outra que "não há coincidências"... Talvez esteja na altura de pensar nisto mais afincadamente.

Sunday, November 25, 2007

Thursday, November 22, 2007

"Acabei de entrar no Inferno pela porta menos provável" - foi este o meu primeiro pensamento...

Tuesday, November 20, 2007

Lembro-me vagamente do tempo que demorei para ganhar coragem...
Do tremor dos joelhos...
Do rubor da face...
Da atrapalhação...

Lembro-me vagamente da gentileza...
Da humildade...
Da simpatia...
Da presença segura...
De como ganhaste a minha admiração...

Lembro-me vagamente de teres passado algures...
Diz o povo que "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura"...
Até pode ser verdade... Mas eu estou a começar a denotar algum desgaste.

Tenho medo de um dia vir a dar-te razão...

Sunday, November 18, 2007

Um destes dias perguntaste se eu tinha saudades de alguma coisa em particular...
Tenho saudades do quente do toque... Do perfume...
É disso que tenho saudades.
Desde cedo optei por levar a minha vida de acordo com os meus timmings... E, pese embora tenha tido alguns dissabores, não me arrependo.

Julgo que o gostarmos de alguém e o termos respeito por essa pessoa, inclui isso mesmo: perceber que pode não ter chegado o seu momento e esperar.

Mas hoje não é disso que se trata... Hoje falo de outro timming... Outra opção de vida... Outra etapa que decidi iniciar... Vou dar-lhe o nome de "2.º esquerdo do número 13".

O 13 ali no meio, até para uma fã de bruxas como eu, assusta um bocadito, mas superstições à parte, estou num entusiasmo que não é explicável por palavras.

E é assim a vida: fecham-se portas, abrem-se janelas, e vamos andando...

Sunday, November 11, 2007

Chamem-me o que quiserem... Mas chega! Estou cansada de queixumes, vitimizações, falsos santos e afins!

Já não tenho paciência para assistir aos "xeliques" de pessoas que têm tudo, mas que insistem em fazer-se de coitadinhas e achar que são perfeitas e que todos os outros é que são os maus da fita...

O ciúme é muito engraçado, mas é na vida dos outros... Nos relacionamentos amorosos dos outros, nas amizades dos outros... Tal como a cobrança! Se ser amigo implica a obrigação de dar atenção absoluta todos os dias, todas as horas e em exclusivo... Não contém comigo! Eu gosto de estar presente pelo facto da pessoa ser importante para mim e não porque ela acha que assim tem de ser...

Depois, também não percebo a mania que alguma pessoas têm de que só porque somos amigas, temos de lhes contar a vida toda... Não temos! Ou, pelo menos, eu não tenho.

Resumindo: lamento, mas eu não sou boa pessoa... E ando com muito pouca paciência!
E o que eu vejo é isto...

"(...) E do que eu gosto mais em ti é dos teus defeitos, dos teus pecados, da tua mentira que odeias. Para se gostar mesmo, como eu gosto de ti, é preciso dar atenção ao de que não se gosta nada das outras vezes, mesmo nada, isso é que é gostar como eu gosto de ti, é isso, só isso, que me faz gostar de ti. (...) os teus feitos são mortais, mas os pecados, esses são só teus. E meus, se tu quiseres.(...)E para que serve o amor, diz-me já.
- Serve para perder o medo."

Pedro Paixão in Muito,meu amor

Sunday, November 4, 2007

Gosto daquele escasso momento em que me pegas pela mão e me conduzes como se fosse uma menina...
Posso? Sim, nada me impede.
Devo? Eventualmente, não...
Quero? Sim, infinitamente sim.

Mas talvez se tenha lançado hoje a última cartada... Até os bons jogadores se temem de vez em quando.

Saturday, November 3, 2007

Gosto de olhar pela janela e ver o dourado dos campos no Outono... Depois o verde do pinhal... E saber-te depois... Um pouco mais à frente... Imponente... Azul... Quente de tão frio...

Recordo-me daqueles dias de Inverno em que a trovoada e os meus parcos anos me encostavam a um canto... Receosa de que o céu nos caísse em cima... E o teu rugir, ali bem perto... O som das ondas a bater na areia...

Gosto de me sentar no paredão, nestes dias de Sol, e olhar-te... Olhar-te e recordar, no teu balancear, os momentos que aqui tenho vivido... Relembrar o brincar do traquina olho azul, que tão cedo me deixou, a correr por esta areia...

É bom regressar aqui de quando em vez... Para fechar ciclos, abrir caminhos, guardar memórias e matar saudades...

Só ainda não me consegui habituar à ideia de não te ver por cá... Desde aquela malfadada noite que aqui falta qualquer coisa.

Thursday, November 1, 2007

Se ser independente é acreditar que as emoções acontecem, não se forçam - então sim, sou independente.
Se ser independente é buscar o frio na barriga, o batimento acelerado do coração, o aumento da pressão do sangue a aquecer-nos o corpo - então sim, sou independente.
Se ser independente é pensar que não se constrói uma família a partir de uma gravidez e que não há nada que obrigue duas pessoas a ficarem juntas - então sim, sou independente.

Se ser independente é viver cada momento como se fosse o último, como se naquele tempo e espaço o mundo começasse e acabasse ali... Então sim, ensinaste-me a ser independente.