Sunday, March 9, 2008

O caminho agora é: www.falabarato-ab.blogs.sapo.pt.

Mudei de "apartamento", digamos assim...
Se me pedissem para eleger um electrodoméstico/utensílio de cozinha, responderia sem qualquer hesitação: a batedeira-eléctrica!

Mas não uma batedeira eléctrica qualquer! Só aquela que tem uma estrutura que permite que a taça vá rodando sozinha, de modo a que não seja preciso sermos nós a bater a massa - para os dias de preguicite como o de hoje, não há melhor!

Resultado: são 11 horas, o bolo está cozido, e já posso ir fazer a minha caminhadazinha - que as minhas pernas andam a queixar-se das quantidades de chocolate que tenho ingerido nas últimas semanas.

Saturday, March 8, 2008

Pôs o seu melhor vestido - era sempre assim quando ele a visitava.

Penteou o cabelo longo e apanhou-o com uns ganchos, tentando dar-lhe aquele toque aparentemente descuidado de quem quer parecer que não se arranjou demasiado...

Usara o creme especial - o que prometia deixar a pele aveludada - e o perfume que ele lhe oferecera pelo Natal...

Os sapatos, não demasiado altos, davam o toque final - sim, estava bonita e elegante.

Esperou... E adormeceu.

Quando acordou o sol havia-se posto no horizonte...

O cabelo caira-lhe sobre os ombros desmaiados e tristes... O vestido, amarrotado, perdera o movimento que lhe delineava as curvas...

Não havia recados...

Mais uma vez.

Friday, March 7, 2008

Porque quando o corpo pede movimento, não há melhor banda sonora...

Julgo que andamos por cá pelos pequenos momentos...

Momentos como este que acabei de viver, em que recebi uma sms de uma amiga a dizer "Surpreendeste-me, confesso."

É bom poder surpreender agradávelmente aqueles de quem gostamos.

Tuesday, March 4, 2008

Será que o facto de eu ter ficado toda derretida com o bebé de uma colega significa que o meu "relógio" começou a funcionar???

Ai mau maria!!!

Sunday, March 2, 2008

A minha mãe reclama, diariamente, pela falta de espaço... E atribui as culpas à minha pessoa. Tudo se deve, diz ela, ao facto de eu não deitar as coisas velhas fora - nomeadamente a roupa que deixo de usar (e que até podia oferecer)...

Eu tento acalmá-la com a recente frase "deixa lá, já falta pouco", mas parece que ainda contribuo mais para o empolamento da questão, porque de seguida ouço: "pois, mas tenho a certeza que quando fores para a tua casa não vais levar essa porcarias! Vais fazer uma escolha e levar só o que interessa! Eu devia era obrigar-te a levar tudo! És pior que as velhas!"...

Ora, efectivamente tenho de reconhecer que me apego um bocadinho às minhas coisas... E mesmo no que respeita a roupa, tenho sempre aquela ideia de que, se calhar, quem sabe, um dia pode apetecer-me voltar a vestir... Costumava ser assim também com as pessoas. Não gostava de perder aqueles com quem me relacionava - por vezes até me sujeitava um pouco a situações menos simpáticas, tudo pela razão única de que gostava deles.

Sucede, porém, que comecei a relativizar os acontecimentos - descobri-o esta semana. E se é certo que continuo a manter o meu roupeiro cheio de velhas peças de roupa inúteis, a verdade é que perdi a vontade de manter na minha vida pessoas que se preocupam mais em criar conflitos do que, propriamente, em viver o dia-a-dia. Parece frio, eu sei... Mas as coisas velhas que tenho no meu roupeiro não pedem explicações, não têm atitudes infantis, não me querem obrigar a fazer coisas que, num ou outro dia, não me apetece...

Porque é que algumas pessoas não percebem que é muito melhor estarem com os outros poucas vezes, mas quando também lhes apetece, do que diariamente obrigados? Era muito mais simples.