Wednesday, January 30, 2008

Lanço-me em ti e esqueço-me do frio que faz lá fora.
Percorre-me o corpo um arrepio...
Chegaste ao recanto mais escondido da minha alma...
... E eu não me importo...
"Não esperes nunca de mim que eu seja fiel a qualidades que não tenho. O que podes é contar com as que tenho, porque nessas não te falharei nunca."

In "
Equador", de Miguel Sousa Tavares

Sunday, January 20, 2008

Ora bem...

Mais seis copos de água...
Seis pratos rasos...
Seis pratos de sobremesa...

O chão da casa-de-banho...

E as portas! Inclusivé a da rua.

É este o resultado do fim-de-semana!

Ou seja: não só já a minha casa tem porta, como já tenho louça para dar jantar a uma dúzia de pessoas ao mesmo tempo!

Falta a Playstation para entreter durante o serão. Cheguei ontem à conclusão, em conversa com alguém, que será um bom mote para ter visitas sempre que me apetecer!

PS - Passo a reproduzir a conversa: "Mas tem de ser a PS III, porque daqui a uns tempos a II é descontinuada e depois não há jogos novos e ninguém vai querer jogar os antigos..." Enfim... Posso sempre cobrar bilhetes.

Tuesday, January 15, 2008

Hoje vou falar de reclamações. Ou melhor, vou começar por falar de reclamações, sendo certo que é provável que o meu raciocínio lógico se perca algures no caminho e me leve a falar da chuva, ou do gorro garridíssimo que a minha mãe me ofereceu (e que vai dar um jeitão quando for fazer o meu curso em Paris - sou tãããããão "piiiiiiiiiiiiiii"), ou da minha casa, ou do facto das relações mal alimentadas perderem o interesse ou... Enfim... Acho que ficaram com a ideia.

E vou falar de reclamações porque me parece que a generalidade das pessoas não sabe a verdadeira utilidade de um Livro de Reclamações... Daí que se ouçam barbaridades como a que ouvi hoje, aquando da sempre admirável espera pelo transporte fluvial que me trás ao burgo. Dizia um cavalheiro, a propósito de uma perturbação nas carreiras que parece ter havido de manhã: "Isto o melhor é nem reclamar, senão ainda corremos o risco de ter de pagar por cima!"

Ora bem, uma leitura mais atenta das notícias do Sapo, de ontem, ou de um qualquer jornal gratuito do qual não me recordo o nome, mas que o meu companheiro de lugar do Metro estava a ler, e perceberiam o alcance da questão. É que, aparentemente, alguém terá sido processado por, alegadamente, ter feito uma reclamação injuriosa. A minha questão é: e então??? Está errado? A mim parece-me a "decisão acertada". Se, de facto, a reclamação não tinha fundamento, então porque é que o reclamante não deve ser penalizado? Se uma pessoa, só porque está de mau-humor num qualquer dia, pode escrever uma reclamação no Livro e com isso colocar em causa toda a reputação de um restaurante (se não me engano era disso que se tratava), então porque não reconhecer legitimidade ao seu proprietário para se ver ressarcido dos danos causados?

Reclamar é um direito e, a meu ver, principalmente um dever. Mas reclamar não é rabiscar; não é gastar papel. Reclamar não é prejudicar a contra-parte só porque sim. Reclamar é defender um ponto de vista; é manifestar a indignação que decorre da frustração das nossas expectativas... Quando essas expectativas têm fundamento.

Mas para além destas questões, é importantíssimo que as pessoas tenham noção que não basta terem razão. É fundamental que as entidade reguladoras de cada sector consigam perceber o que está escrito nas Folhas. E mais: se, de facto, querem receber feedback do que escreveram, então devem preencher os espaços da Folha dedicados ao nome, morada, número de telemóvel, e-mail... É que aquilo não está lá apenas para enfeitar! E se nas primeiras duzentas reclamações ainda se tem paciência para ligar ao reclamante a perguntar qual a morada para onde se deverá remeter a correspondência, a verdade é que os técnicos não são pagos para brincarem às centrais telefónicas.

Portanto, reclamem! Eu reclamo... Muito! E é pelas reclamações que os que me rodeiam percebem o meu interesse. Quanto mais eu reclamo, mais me importo. Se não reclamo; se não barafusto; então é porque algo vai mal...

Monday, January 14, 2008

Tenho andado com pouca paciência para escrever... O ano apressa-se numa rapidez alarmante... E os dias passam...

Passei o ano de 2007 a fazer balanços, mas neste começo não me apetece. Tal como não me apetece tecer grandes metas - sei que as não vou cumprir... Ou, pelo menos, sei que a mais importante de todas ficará por concretizar... Portanto, não me apetece ouvir os amigos daqui a um ano a dizer: "tu prometeste!"... Este ano não vou prometer.

Este ano vou esperar que os dias passem e que os meus projectos se concretizem devagar... Passo a passo...

Já dizia Eugénio de Andrade: "Aproveita o dia enquanto é dia dentro de ti; Aproveita o teu corpo enquanto és tu que lá moras. Aproveita."