Tuesday, July 10, 2007

Desarmas-me quando me olhas nos olhos, com esse ar matreiro, em busca de consentimento para uma traquinice...
Quando me abraças, furtivamente, como se o teu mundo começasse e acabasse em mim...
Quando resmungas por eu não saber que, para ti, as torradas não têm " a parte dura"... Ou
Quando me puxas para te ajudar com as tabuadas...

Desarmas-me quando, na praia, já de lábios roxos, me pedes colo para te aquecer...
Quando suplicas para jogar às raquetes ou fazer castelos na areia...

Desarmas-me quando fazes beicinho e me dás um beijo doce...
Quando me respondes torto e me deixas sem palavras... Como agora...

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