Thursday, February 14, 2008

Hoje ao fim da tarde, enquanto eu reclamava que estava a ficar doente e ninguém me ouvia (devo lembrar que a última vez que isto aconteceu eu acabei no hospital... mas adiante...), falava-se do que representa o dia dos namorados. Concluiu-se então que dar prendas compradas está demodé e que bom é oferecer coisas simples - de preferência com significado (nomeadamente um bilhetinho).

Nisto veio-me à memória o que eu ofereci no primeiro dia dos namorados que comemorei efectivamente. Do alto dos meus... bom, fiquemos por aqui... resolvi oferecer uma fotografia ao meu mais que tudo. Assim, pus mãos à obra: fiz uma moldura de cartolina, colei a dita fotografia e... Agora sim vem a parte pior: escrevi um poema na parte de trás! (A coisa ainda durou um tempinho, portanto ele até nem deve ter desgostado...)

Mas resolvi fazer isto porquê? Ora bem... Digamos que eu não era propriamente um exemplo de namorada... E estava fartinha de lhe oferecer cartões repetidos... Sim! É mesmo isso: nós trocávamos cartões com uma certa frequência e eu nunca me apercebia que a ilustração do meu era sempre igual!

O que é que eu acho deste dia?
Gosto da ideia dos bilhetinhos... Da mensagem simples. Não sou nada adepta do consumismo associado, muito menos das coisas pirosas cheias de coraçõezinhos que se vendem por aí. No fundo, este é apenas mais um dia. Não vale a pena dar grande importância a este, se nos outros não houver empenhamento.

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